BRK realiza limpeza preventiva de 82 km de redes de esgoto em Sumaré
Trabalho reduz casos de entupimentos e contribui com o
correto funcionamento das tubulações, evitando
surgimento de situações operacionais graves na cidade
Da Redação | Tribuna Liberal
A BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em Sumaré, realizou no primeiro semestre de 2023, a limpeza preventiva de 82,5 quilômetros de redes de esgoto da cidade. A execução desse trabalho impacta diretamente na redução dos casos de entupimentos de tubulações e auxilia na identificação e antecipação de possíveis problemas, evitando ocorrências operacionais mais graves.
Durante as atividades de limpeza são rotineiramente encontrados materiais como: sobras de construção civil, pedras, resto de cimento, madeira, plástico, papelão, sacos e descartes de banheiro como papel higiênico, fio dental, absorventes, cabelo, cotonetes, tecidos, sacos plásticos, entre outros.
“A lavagem preventiva das redes coletoras de esgoto é importante para mantê-las em bom funcionamento, garantindo a eficiência do sistema de coleta e tratamento de esgoto da cidade. Além disso, evita que ocorram entupimentos que podem gerar riscos à saúde e impactos ambientais. Por isso, temos a preocupação de intensificar esse trabalho ano após ano”, explica Viviane Moraes, gerente de operações da BRK em Sumaré.
Os entupimentos das redes e ligações de esgoto, além de causarem prejuízos como transbordamento em vias públicas e riscos ao meio ambiente, também podem contribuir para a proliferação de doenças. Deste modo, a conscientização coletiva sobre o tema é fundamental.
Ligações irregulares
Outra situação é relativa às irregularidades em ligações de esgoto que podem prejudicar o bom funcionamento das redes da cidade. Uma prática comum é o lançamento da água pluvial, proveniente da chuva, nas redes de esgoto, o que pode comprometer a eficiência dos serviços de coleta e tratamento do esgoto à própria população, orientou a concessionária.
Essas ligações inadequadas, muitas vezes causadas por desconhecimento, são proibidas por lei e passíveis de punições. No Estado de São Paulo, o decreto 12.342/78, artigo 19, determina essa regra. Por isso, é necessário que os imóveis tenham duas saídas distintas, separando a água de chuva dos esgotos gerados nos imóveis.
“É importante que esteja claro que as redes de esgoto e as galerias de águas pluviais são sistemas diferentes e independentes. Por isso, solicitamos que os moradores verifiquem como está a ligação de sua residência ou estabelecimento comercial e, caso identifiquem que as redes estão interligadas, refaçam a instalação, mantendo as redes separadas”, conclui a gerente.
LIXO
Os vilões das redes de esgoto são os materiais estranhos encontrados dentro das tubulações, tais como, restos de construção civil (pedras, resto de cimento, madeira, plástico, papelão, sacos etc.) e descartes de banheiro (papel higiênico, fio dental, absorventes, cabelo, cotonetes, tecidos, sacos plásticos etc.), que ocasionam a obstrução da rede. Outro problema é o descarte irregular de resíduos de cozinha, como restos de comida e, principalmente, óleo e gordura.
Os materiais sólidos também são encontrados durante a limpeza do gradeamento das EEEs (Estações Elevatórias de Esgoto) e de ETEs (Estações Tratamento de Esgoto) da cidade. “A rede de esgoto foi dimensionada para receber 99% de material líquido e somente 1% de sólido, e um dos maiores desafios enfrentados pela BRK em Sumaré é o descarte irregular de lixo nas redes coletoras e ligações residenciais”, complementa a gerente.
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