Professores recebem treinamento em primeiros socorros em Paulínia
Parceria entre prefeitura e APH atende à Lei Lucas, em
homenagem a menino de Campinas que morreu engasgado, aos 10 anos, durante
excursão escolar, em 2017; curso ministrado por socorristas tem duração de 4h
Profissionais da educação de Paulínia começaram a receber treinamento em primeiros socorros, numa parceria entre a Prefeitura e a APH – Atendimento Pré-Hospitalar.
A capacitação dos educadores atende à Lei Lucas nº 3.428/2015, proposta pelo vereador Fabio Valadão (PL) e pela então vereadora Fábia Ramalho (PMN). A norma obriga treinamento de funcionários em primeiros socorros das escolas públicas e particulares, clubes de recreação e entidades de caráter desportivo que atendam crianças e adolescentes na cidade.
A lei recebeu esse nome em homenagem ao menino Lucas Begalli, de Campinas, que morreu engasgado em 2017, aos 10 anos, durante uma excursão escolar. Os professores que acompanhavam a turma não possuíam treinamento de primeiros socorros, portanto, não conseguiram impedir a fatalidade.
“Lutamos e insistimos muito para essa lei sair do papel. Precisamos capacitar todos os profissionais para que casos como o de Lucas não volte a acontecer. São aprendizados simples e que podem salvar vidas”, defende Valadão.
O objetivo é que os educadores reconheçam situações de emergência, identifiquem a gravidade e tenham noções de procedimentos e manobras, sabendo prestar os cuidados básicos e imediatos ao atendimento.
Durante quatro horas, os socorristas do APH ensinam manobras em casos de engasgos, queimaduras, fraturas, massagem cardiorrespiratória e estancamento de sangue, entre outras emergências.
O técnico de enfermagem e instrutor do APH Renato Pastore, ressalta que acredita e aposta muito nesse projeto. “Esse treinamento possibilita chances reais de salvamento para a criança durante uma emergência” explica ele.
Após o término das capacitações, todos os profissionais da educação receberão o certificado de participação emitido pela prefeitura, atestando que estão habilitados em primeiros socorros, por pelo menos dois anos.
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