Educação

Lousas digitais e aula de robótica modernizam ensino municipal

Investimento da Prefeitura coloca escolas no seleto grupo de colégios do Brasil que contam com essa tecnologia em sala de aula

As escolas municipais de Sumaré entram para o seleto grupo de unidades do ensino do Brasil que possuem lousa digital. No País, somente 6% das escolas contam com a tecnologia nas salas de aula, segundo dados da Secretaria Municipal de Educação.

Segundo a Secretaria, as lousas digitais já foram entregues as unidades escolares e serão colocadas em uso, gradativamente. Cerca de 1, 2 mil professores já passaram por uma formação para aprender a utilizar o equipamento e suas ferramentas. Entre os benefícios das lousas digitais, destaca a Secretaria, estão a otimização do tempo durante as aulas, um maior rendimento dos alunos e uma ampliação das possibilidades dos professores.

“Sumaré está se tornando um polo tecnológico quando se trata de educação. Já fizemos a sensibilização dos professores quanto ao uso da gamificação e agora os profissionais estão passando pelas capacitações para uso das lousas digitais e aulas de programação e robótica”, comenta a pedagoga Márcia Tognete Rocha, diretora do Cefems (Centro de Formação de Educadores Municipais de Sumaré) “Prof. Leovigildo Duarte Júnior.

As lousas são do modelo Quadriline, possuem telas com touchscreen de alta precisão e funcionam com o software Quadribook, da Movplan - empresa que também é responsável pela assistência técnica do equipamento. Por meio do software, é possível acessar ferramentas de escrita, desenho, gráficos, animações, captura de imagem, gravação de tela e áudio, além de contarem com caneta inteligente, entre outros recursos.

AULAS DE ROBÓTICA

Além disso, os alunos da rede municipal já contam com aulas de robótica. Para isso, foram adquiridos kits voltados à educação infantil e ao ensino fundamental. De acordo com a Secretaria de Educação, a coleção “Fantástico Mundo de Rob” atende as necessidades individuais da criança, propondo o conhecimento de forma integrada e contextualizada, embasada nos aspectos legais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

A Coleção é composta por três livros destinados a cada etapa da educação infantil, o Robô Rob, peças de programação e cenários temáticos. O objetivo do kit é promover o trabalho em equipe, explorar a aprendizagem significativa, possibilitar a construção da identidade e o desenvolvimento do sistema cognitivo.

Já o Kit “Alpha Mecatrônica” trabalha com situações-problema, em que cabe aos alunos discuti-las, encontrar e propor soluções. As tarefas são interdisciplinares e estão de acordo com a BNCC, informa a Secretaria de Educação.

GAMES 

A Secretaria de Educação aposta, também, na gamificação como método de ensino. O objetivo é transformar o conteúdo pedagógico em material “jogável”, seja físico ou digital, para atrair os alunos.

Com o apoio dos jogos, os educadores esperam ampliar o diálogo com os estudantes por meio de uma linguagem que dominam. “E, dessa maneira, tornar a aprendizagem mais efetiva entre os chamados nativos digitais, estudantes que já nasceram na sociedade tecnológica e possuem familiaridade com essas ferramentas”, afirma nota da Secretaria da Educação.

Escola de ensino integral começa a funcionar no Jardim das Orquídeas

Desde abril, 173 estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental começaram a estudar na Escola Estadual Jardim das Orquídeas, que faz parte do PEI (Programa de Ensino Integral). A inauguração oficial da unidade ocorreu no dia 28 de junho, com a presença do governador Rodrigo Garcia, dois meses após o início de funcionamento.

De acordo com o governo do Estado, a escola possui dez ambientes pedagógicos, sete administrativos, oito espaços de vivência e de serviços gerais e uma quadra esportiva coberta. O investimento estadual foi de R$ 1,7 milhão. 

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