Hortolândia contratará 70 educadores para atender estudantes com deficiência
A fim de atender os estudantes com deficiência, matriculados na rede municipal de ensino de Hortolândia, a Prefeitura contratará, ainda no início deste ano letivo, 70 educadores infantojuvenis, que trabalharão em sala de aula em diversas unidades escolares.Trinta e três destes profissionais, aprovados em concurso público, já estão nomeados e lotados em 19 escolas, além do Cier (Centro Integrado de Educação e Reabilitação) “Romildo Pardini”, com previsão de ingressarem no trabalho, após cumpridos os trâmites de contratação, até o dia 16 de abril.
Em razão do aumento da demanda de alunos que precisam ser incluídos na rede, a intenção da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia é ampliar este número e contratar outros 37 profissionais, que estão já estão sendo convocados via Diário Oficial Eletrônico do Município.
Depois de nomeados, os profissionais da Educação passam por formação ao longo do ano, promovida por servidores do CFPF (Centro de Formação dos Profissionais em Educação) “Paulo Freire”. Além dos alunos da Educação Especial atendidos exclusivamente no Cier, a Prefeitura de Hortolândia oferece o AEE (Atendimento Educacional Especializado) a cerca de 530 crianças com deficiência (auditiva, visual, múltiplas, física, síndromes autismo e surdocegueira).
Estes estudantes estão inseridos na rede regular de ensino, em 58 escolas municipais da rede. Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, dos novos contratados 31 atuarão diretamente no AEE, junto aos 32 professores de sala onde há o Atendimento Especializado.
De acordo com o supervisor educacional Aparecido Donizeti Chagas de Faria, o AEE é uma das políticas públicas municipais voltadas à inclusão de crianças com deficiência na rede de ensino da Prefeitura. Este Atendimento Educacional Especializado vai da Educação Infantil à EJA (Educação de Jovens e Adultos). Além disso, há o encaminhamento de alunos para atendimento no Cier Saúde; apoio de estagiários; apoio de educadores infanto juvenis; orientação da Terapia Educacional e Fonoaudiologia às escolas para auxílio na adaptação; adequação curricular; bem como formação nas áreas da deficiência e/ou outros temas de relevância para a área.
“Entendemos que, com o aumento de alunos de inclusão e alunos com deficiência, precisamos fortalecer a equipe de profissionais para atuar com um conceito de integralidade, atendendo não somente a questão de aprendizado da criança, mas também compreender a deficiência dela”, afirma o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Moraes.
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