Estudantes de Paulínia sofrem com calor por falta de estrutura adequada, denuncia sindicato
Mesmo com orçamento milionário na Educação, alunos e
professores enfrentam superaquecimento nas salas de aula, aponta Sindicato dos
Servidores, que cobra medidas e diálogo com a Prefeitura
Da Redação | Tribuna Liberal
A Prefeitura de Paulínia tem sido alvo de críticas quanto às condições das salas de aula, apesar de um orçamento significativo destinado à educação. Com um montante expressivo de R$580,3 milhões alocados para o setor, o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Rodrigo Macelari, denunciou problemas de superaquecimento em unidades escolares, evidenciando a disparidade entre os recursos disponíveis e a qualidade do ambiente escolar.
O debate em torno da gestão dos recursos públicos destinados à educação ganhou destaque com Macelari recebendo reclamações de servidores sobre as condições enfrentadas pelos alunos e professores nas salas de aula da cidade. Ele compartilhou preocupações sobre o impacto do superaquecimento nas condições de aprendizagem e no bem-estar dos estudantes e profissionais da educação.
“Temos a questão das escolas, a falta de condições de trabalho, as questões de superaquecimento dentro das salas de aulas, crianças e professores tendo que ficar do lado de fora da sala porque não tem condições de trabalho, por questão do calor das salas de aulas. Essas coisas são ainda constantes”, afirmou.
O superaquecimento em salas de aula não é apenas uma questão de conforto, mas pode ter consequências para a saúde, incluindo desidratação, fadiga e dificuldade de concentração, prejudicando diretamente o processo de ensino e aprendizagem. Macelari ressaltou a necessidade de medidas urgentes por parte das autoridades responsáveis para resolver essa questão. Ele enfatizou a importância de investir adequadamente em infraestrutura escolar, garantindo que os alunos tenham acesso a ambientes propícios para o aprendizado.
Além disso, o secretário geral do Sindicato dos Servidores destacou a importância da transparência na utilização dos recursos públicos, defendendo uma prestação de contas rigorosa por parte dos gestores educacionais. O sindicato falou também da falta de respaldo e diálogo com a administração do prefeito Du Cazellato (PL). “A gente não tem um respaldo de conversar com a administração para tentar acertar essa situação. Por isso que a gente toma ações, mas as coisas só chegam a esse pé porque a administração em nenhum momento chama o sindicato para negociar ou para abrir conversação”, afirma.
Questionada, a Prefeitura de Paulínia não se manifestou sobre as denúncias até o fechamento desta edição.
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