Escola Estadual do Jd. das Orquídeas, em Sumaré, é inaugurada sem lousas
Segundo mãe de aluno, também é necessário reforçar a segurança e conscientizar moradores para não jogar lixo nas
proximidades
A mãe de um aluno do 6º ano da escola estadual de período integral do Jardim das Orquídeas, em Sumaré, fez uma série de reclamações sobre as condições estruturais e a necessidade de reforço da segurança da unidade escolar, que atende estudantes do 6º ao 9º ano.
A escola foi inaugurada em abril deste ano, depois de dez anos de espera pelos pais. A Secretaria do Estado da Educação e a Prefeitura foram comunicados sobre os problemas e informaram que vão adotar providências.
A mãe, que pediu para não ser identificada, disse que as sete salas de aula foram entregues sem lousas, o que dificulta o professor escrever a matéria. Eles precisam improvisar para dar aulas. Alguns escrevem parte do conteúdo em uma carteira colocada em cima de outro móvel.
Segundo a mãe, a escola foi alvo de furtos e atos de vandalismo. O caso recente ocorreu na semana passada, quando desconhecidos entraram na escola e furtaram sete televisores das salas de aulas.
Os equipamentos foram recuperados no mesmo dia e os autores foram presos. A reivindicação da moradora é que o patrulhamento seja intensificado na região para inibir as ações dos marginais.
Outro problema que tem incomodado a mãe de aluno é o descarte de lixo doméstico e de entulho na frente da escola. Na opinião da moradora, é necessário fazer uma campanha de conscientização com os moradores para evitar o descarte de tais materiais nas proximidades, uma vez que o bairro tem coleta de lixo. “A escola é boa, está bonitinha e os professores e o pessoal da escola estão se empenhando (para oferecer um ensino de qualidade)”, comentou a mãe de aluno.
OUTRO LADO
A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (Seduc-SP) informou que a unidade foi concluída em 2021, sendo que sua construção foi feita via convênio com o município, onde a Seduc-SP foi responsável pelos repasses financeiros a prefeitura pela construção.
“A unidade conta com aparelhos de multimídia que são amplamente utilizados pelos professores durante as aulas, incluindo os televisores que já foram recuperados. Os quadros para unidade já foram adquiridos e serão instalados ainda neste mês”, trouxe a nota da pasta estadual.
A prefeitura de Sumaré também foi procurada para se manifestar sobre a reclamação. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Eduardo Ramalho, foi firmada uma parceria entre a escola e o município que garante, há aproximadamente quatro anos, um GCM (Guarda Civil Municipal) realizando a segurança do prédio e do entorno.
“Atualmente o profissional permanece na escola durante a noite e aos finais de semana e colabora com a PM (Polícia Militar), na medida do possível, em episódios como o furto ocorrido recentemente na unidade”, conclui a nota.
Já a secretaria de Obras e Serviços Públicos informa que a limpeza da área e do entorno têm sido realizada regularmente.
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