Alunos do Jd. Amanda têm aula sobre inclusão de PCDs pelo esporte adaptado

Alunos da E.E.E.I (Escola Estadual de Ensino Integral) Profª Conceição Aparecida Terza Gomes Cardinales, localizada no Jardim Amanda, em Hortolândia, tiveram uma verdadeira aula de inclusão social por meio das atividades de “Vivências Inclusivas” e “Lacre Solidário – Uma mão na Roda e Outra no Coração” realizadas na unidade de ensino.

As vice-diretoras Adriana de Brito e Railda Lino de Souza, e a coordenadora da Área de Ciências Humanas, Elisa Gomes Nogueira, fizeram a abertura do evento, realizado no último dia 06 de maio. Os alunos apresentaram músicas e poemas sobre inclusão.

De acordo com Elisa, o objetivo é permitir a convivência e a integração social dos alunos com deficiência, favorecer a diversidade, além de orientar a comunidade sobre a importância da reciclagem e da inclusão social.

“Queremos por meio dessas atividades instigar a solidariedade e a sustentabilidade ambiental na nossa comunidade escolar”, afirma a coordenadora da Área de Ciências Humanas.

Participaram do evento, representantes da Diretoria de Ensino de Sumaré, a diretora do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura da Hortolândia, Marlene Batista, a chefe de Setor de Políticas Públicas para Mulheres, Jacyra Souza, e a diretora da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Lucinéia Martins Rodrigues, além dos vereadores Derli Bueno e Luiz da Regional.

A fundadora do Instituto Pernas Voluntárias de Hortolândia, Cristiane Rocha, esteve na escola para falar sobre a inclusão social de pessoas com deficiência física ou cognitiva por meio do esporte adaptado. Fundado em 2016, o Pernas Voluntárias promove a inclusão de pessoas com deficiência física e cognitiva, por meio de corridas de rua e atividades esportivas.

Nelas, um voluntário empurra o equipamento de rodas (bikes, triciclos, skates, surf “todos adaptados”), interagindo com a pessoa atendida pelo projeto. Atualmente, o Pernas Voluntárias atende 60 pessoas com deficiência, com o apoio de cerca de 150 voluntários.

O Instituto “Luta Pela Vida e Inclusão social”, fundado por Alexandre Amaro, promoveu o esporte inclusivo, proporcionou diversão, estimulou a socialização e melhorou a percepção dos alunos, professores, e funcionários, conscientizando sobre o tema.

“Ser eficiente é praticar a empatia e o agente de inclusão mais importante é o amor. Esse é o lema do Luta Pela Vida”, afirmou Amaro.

De acordo com os organizadores, o evento também contou com a presença da Paratleta medalhista de ouro 2022 em Lançamento de Club, Andressa Alcantara, com a palestra sobre superação e empatia.

Também teve a participação de Eliseu Assis, presidente do Rotary Club Hortolândia e do Sindmei (Sindicato dos Microempreendedores Individuais de Hortolândia e Região), no Encontro Vivências Inclusivas, acompanhado das colaboradoras Nilva Nunes, Paula e Leila Dobelin.

“A missão do Rotary é servir ao próximo, difundir a integridade, promover a boa vontade, paz e compreensão mundial por meio da consolidação de boas relações entre os líderes profissionais, empresariais e comunitários”, disse Eliseu Assis.

Uma das ações permanentes do Rotary Club é a campanha Lacre Solidário, que arrecada junto aos comerciantes, colégios e pessoas comuns os lacres das latinhas, cuja venda financia a aquisição de cadeiras de rodas para auxiliar quem precisa desses equipamentos e não tem condição financeira de comprar.

ESPORTE ADAPTADO

Os professores Cirilo Abe Barreto (História), Patrícia Messias Fernandes (Geografia) e Wagner Tiago (Educação Física) falaram sobre a importância dos esportes adaptados em Educação física para a inclusão social da pessoa com deficiência. Também destacaram a importância de orientar a comunidade sobre a reciclagem e a inclusão social.

“O esporte adaptado na escola contribui, significativamente, para a inserção das pessoas com deficiência à sociedade, além de trazer benefícios relacionados à melhor aceitação da deficiência, melhor interação com pessoas e alunos ao seu redor, melhora da aptidão física, ganho da independência e autoconfiança”, afirmam a diretora da escola Lídia Moura de Oliveira e Elisa Nogueira, coordenadora da Área de Ciências Humanas.

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