Prefeitura de Paulínia estuda situação de teatro após pedido de reabertura
Símbolo cultural da cidade foi construído ao custo de R$ 53 milhões e foi fechado durante a pandemia, sendo alvo de vandalismo; estudos técnicos junto a órgãos municipais são realizados para identificar reais condições do espaço
Paulo Medina | Tribuna Liberal
A Prefeitura de Paulínia realiza estudos técnicos para
avaliar as condições e a viabilidade de futura reabertura do Theatro Municipal,
um dos mais importantes símbolos culturais da cidade. A informação foi
divulgada após pedido apresentado pelo vereador Lucas Barros (DC), que
solicitou informações sobre as condições do espaço e as possibilidades de sua
reativação.
No documento, o parlamentar destacou a importância do teatro
para a cena artística local, relembrando que o espaço já foi palco de grandes
espetáculos e recebeu artistas renomados. No entanto, o local permanece
fechado, gerando impactos aos profissionais da cultura e moradores que aguardam
a volta das apresentações.
“Paulínia sempre se destacou como um polo cultural, e o
Theatro Municipal faz parte dessa identidade. Queremos entender quais são os
desafios para sua reabertura e como podemos contribuir para que ele volte a ser
um ponto de encontro da arte e da cultura na cidade”, afirmou Lucas Barros.
A administração municipal informou, em resposta ao parlamentar, que está conduzindo estudos técnicos junto a órgãos da prefeitura e empresas terceirizadas para avaliar as reais condições estruturais do espaço. O município sustenta que tais análises são fundamentais para que qualquer decisão seja tomada de forma adequada. O parlamentar havia questionado se há projetos em andamento para a reabertura do teatro, quais são os principais desafios enfrentados e se há possibilidade de parcerias ou incentivos que viabilizem o retorno das atividades culturais no local.
A expectativa é que, com os resultados dos estudos, a prefeitura possa apresentar um plano para a reativação do Theatro Municipal. Em 2024, o espaço cultural foi assunto de audiências públicas para um processo de privatização. A prefeitura discutiu a concessão voltada para a expansão, modernização e exploração do Theatro. O Legislativo chegou a aprovar a concessão em 2022.
A obra é do arquiteto Ismael Solé e é vista como uma das
mais exuberantes e com melhor infraestrutura do interior paulista, com mais de 1,3
mil lugares ao um custo de R$ 53 milhões. O Theatro foi construído no entre
2007 e 2008 e foi fechado durante a pandemia. O prédio já teve até sinais de
vandalismo no período.
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