Instituto já tem coral e projeta orquestra para jovens e adultos
Ideia é ensinar municípios a se desenvolverem com base em Hortolândia
Angelo Perugini amava a música. Tocava violão e gostava de cantar. Também compôs as letras das músicas “Shangrilá” e “Mandacaru”. Nas suas conversas sempre contava que a relação com o violão ajudou no seu desenvolvimento pessoal. Para preservar essa memória, uma das áreas de
atuação do Instituto será a cultura.
O Instituto já formou um grupo de canto coral com a participação de 30 pessoas, regido pela musicista e maestrina, Selma Epifânia. O grupo se reúne uma vez por semana, toda quinta-feira, e se prepara para a primeira apresentação, que será no dia da inauguração oficial do Instituto, prevista para acontecer até julho.
Também está em formatação, adianta Agnaldo Perugini, o projeto para implantação de uma orquestra de jovens e adultos, composta por 100 integrantes, já com possibilidade de receber patrocínio do setor privado. Assim como o Instituto Lula ajuda países subdesenvolvidos a implantarem políticas públicas realizadas com sucesso no Brasil, durante os governos do PT, o Instituto Angelo Perugini também se prepara para auxiliar municípios a se desenvolverem na gestão pública, com resultados eficientes para a população.
Segundo Agnaldo, a ideia é juntar as experiências de sucesso das gestões de Perugini, em Hortolândia, com as suas - que foi prefeito de Pouso Alegre (MG) por dois mandatos-, e oferecer um programa de como construir uma gestão ágil e eficaz para cidades de até 200 mil habitantes.
“Já fomos procurados por uma cidade da região norte do Estado para compartilhar essas experiências de sucesso”, adiantou Agnaldo.
Políticas públicas como asfalto sem custo ao morador, construção de moradias populares para famílias de baixa renda, implantação de parques, obras de contensão de enchentes, programas para atração de empresas, com geração de emprego e renda, dentre outras, são reconhecidas pela população como grandes feitos do então prefeito Angelo Perugini.
A cidade que, até 2005, só entrava no noticiário nacional pelos altos índices de violência, passou a figurar em capas de revistas importantes como
a Veja, Isto É e Época, pela economia pujante, com atração de novas empresas, geração de emprego e renda aos trabalhadores.
Ao mesmo tempo, Perugini buscou solução e parcerias para garantir que a cidade crescesse com planejamento, com estrutura capaz de gerar qualidade de vida aos moradores e empreendedores. Foi assim, que Hortolândia saiu do marco zero de coleta e tratamento de esgoto para atender quase 100% da cidade com o serviço, fruto da parceria bem sucedida com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
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